O Vidrinho Colorido.

 

  

Certo dia, a atarefada formiguinha Crysinha

Voltava de mais um dia de muitos afazeres,

Quando no caminho perto de sua linda casinha

Encontrou um pequeno cesto no meio das flores

 

A formiguinha Crysinha parou, e ficou pensando:

 

- Que lindo cesto, de quem será?

- Parece que foi perdido!

- Quem será que perdeu?

- Será que tem alguma coisa dentro do cesto?

 

Olhando para um lado, depois para o outro lado

A Crysinha resolveu olhar dentro do cesto perdido

Quando ia olhar, escutou algo, levou um susto danado

Era o abelhão Natinho que vinha fazendo zumbido

 

O abelhão Natinho, parou e falou:

 

- Que lindo cesto, de quem será?

- Parece que foi perdido!

- Quem será que perdeu?

- Será que tem alguma coisa dentro do cesto?

 

A Crysinha ficou disfarçando e falou:

 

- Cesto, que cesto?

- Não estou vendo nenhum cesto!

- Eu nem ia olhar dentro do cesto.

 

O Natinho, ficou sério e respondeu:

 

- Ora, ora... Crysinha!

- Se você não está vendo nenhum cesto!

- Como é que você nem ia olhar dentro do cesto?

- Ah! Já sei. O cesto não é seu.

- E você ia bancar a abelhuda.

 

A Crysinha ficou zangada e disse:

- Abelhuda é a sua...

- Desculpe, abelhuda é a dona Abelha.

- Eu não sou abelhuda.

- Estava curiosa.

- Vai me dizer que você não é curioso?

 

O Natinho ficou meio sem jeito:

 

- Olha, Crysinha. Vamos fazer um trato.

- Eu não chamo você de abelhuda.

- E você não diz que eu sou curioso.

 

A Crysinha concordou com o trato:

 

- Está bem, eu topo.

- Vamos combinar o trato.

- Vamos contar até três.

 

 

O Natinho gostou da idéia:

 

- Certo, quando for três.

- Nós olhamos dentro do cesto.

- De uma só vez.

- Atenção para a contagem.

- Um, dois, três.

 

Quando abriram o cesto, sentiram bater forte o coração

E tremerem as mãos, dentro do cesto todo enroladinho

Em meio a palhas bem fininhas e  um colorido algodão,

Cheio de luzes coloridas, encontram um lindo vidrinho

 

O Natinho e a Crysinha ficaram encantados com o mimo

De qualquer lado que olhassem as cores do lindo vidrinho

Do pequeno arco-íris como magia, surgia o Deus-Menino

Brincando em meio às cores e sorrindo com muito carinho

 

Era como se de um mundo encantado de paz e harmonia,

Alguém dando provas do valor de ter em Alma-criança

A curiosidade infantil e pura de procurar fazer da poesia

O alicerce das palavras, construindo da fiel esperança,

 

Sem ter o medo de buscar dentro da pura imaginação

Os sonhos de encantar a imagem em cada simples verso,

Com o som e a vontade de dividir o sorriso  na emoção

Acreditando em todos, sem fazer do meio, o adverso...

 

E assim, amiguinhos, justificando da curiosidade,

A Crysinha e o Natinho, cada um em seu Cantinho

Continuam a contar dos números a real felicidade

De ter do sorriso do Deus-Menino o presente carinho.

 

 Ramoore

 

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CANTINHO DA RITINHA